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sábado, 28 de abril de 2018

A arte de virgular, ou seja, de colocar vírgula no texto.



Essa tal arte de virgular, ou seja, de colocar vírgula no texto, mais do que conhecimento gramatical, exige sensibilidade.
É preciso estar atento ao fluir da frase. Se interrompemos o fluxo natural do raciocínio expresso por escrito, colocando a vírgula de forma errada, a frase resulta truncada, até sem sentido.
Veja os exemplos a seguir:

O Presidente da República, nomeou o Ministro do Trabalho.
Tente não repetir, os mesmos erros.
Uma vírgula mal colocada atrapalha o entendimento agradável do pensamento. Mesmo que não tenhamos consciência clara disso, sentimos certo desconforto ao ler uma frase assim. De acordo com a gramática, isso ocorre porque não se pode separar o que está sintaticamente ligado: sujeito-verbo-complemento.
Por isso:
Não se usa vírgula entre sujeito e verbo (primeira frase).
Não se usa vírgula entre verbo e complemento (segunda frase).

A arte de virgular
FALAR E ESCREVER
Mas a vírgula deve ser usada em muitas outras situações. Trata-se, assim como os demais sinais de pontuação, de um precioso recurso que utilizamos para sinalizar ao leitor como a frase deve ser lida e entendida.
Quando conversamos com alguém, face a face, fazemos pausas para a respiração, gesticulamos, somos veementes, valorizamos determinada palavra ou frase com a ênfase apropriada, pomos vibração, ou não, no que dizemos…
Nos textos, contudo, para obter o mesmo efeito, temos de recorrer à pontuação, em especial à vírgula, pois seu uso permite a correta entonação e interpretação da frase escrita, sinalizando quando se deve fazer uma pausa ligeira na leitura.

INTERCALAÇÕES
Ao sinalizar essa pausa, a vírgula ajuda o leitor a perceber a ocorrência de intercalações na estrutura básica da frase – aquela do sujeito-verbo-complemento –, sem interromper o fluxo natural do pensamento. Veja como isso ocorre nos seguintes exemplos:
O resultado do exame, ao que tudo indica, logo será publicado.
A vacinação, mesmo em doses fracionadas, ainda é o melhor sistema de prevenção.
A leitura da ideia principal (em negrito) ocorre de forma natural, sem que a intercalação (em itálico), por estar entre vírgulas, atrapalhe a compreensão da frase. Ao contrário, a separação com vírgulas ajuda a entender a frase de maneira mais completa, pois indica que há uma explicação, um esclarecimento, uma condição etc. associada à ideia principal.  A variedade de intercalações é grande, vamos conhecer as mais comuns…

EXPRESSÕES EXPLICATIVAS
As intercalações aqui são aquelas expressões corretivas, explicativas, tais como isto é; ou melhor; quer dizer; data vênia; ou seja; por exemplo etc. Como tais, devem ser colocadas entre vírgulas.
O professor, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

CONJUNÇÕES  
Certas conjunções, quando intercaladas, prepostas (postas antes) ou pospostas (postas depois) devem ser acompanhadas de vírgulas.
Empenhava-se no estudo com afinco e, por isso, conseguia bons resultados.
A verdade revelada, contudo, não fazia sentido.
Tratava-se, portanto, de fake news.
Entretanto, seguiu em frente.
O ano foi difícil; não me queixo, porém.

SUBORDINADAS
Nestes exemplos, separa-se com vírgula da oração principal (em negrito)  a oração subordinada (adverbial e reduzidas de gerúndio, particípio ou infinitivo, em itálico), que equivale a uma intercalação explicativa.
Quando chamado a comentar, fez um grave pronunciamento.
Sendo contrário, votou pela reprovação do projeto.
Abandonado pelos amigos, ele se virou como pôde.
Por ter parentesco com o réu, declarou-se impedido de julgar.
Os alunos colocaram-se em fila, atendendo ao sinal do recreio.

CONDICIONAL
Também se separa da oração principal (em negrito), com vírgula, a oração subordinada adverbial (em itálico), que funciona como uma intercalação condicional.
Ainda que o provoquem, não reage com violência.
Ele deve concluir o estudo hoje, se for possível.

VOCATIVO E APOSTO
Observe, nos exemplos a seguir, que se deve usar vírgula para separar os vocativos (primeira e segunda frase) e os apostos (terceira e quarta frase). Repare que a lógica de colocar a vírgula para organizar a frase principal, sem interromper sua fluência, se mantém. No caso do vocativo, em particular, a vírgula ainda ajuda a produzir um efeito dramático.
Amigos, é chegada a hora de buscar o entendimento.
Acorda, Brasil.
Aristóteles, o grande filósofo, foi o criador da Lógica.
O homem, que é um ser mortal, deve se preocupar em deixar um legado.

PALAVRAS ISOLADAS
Aqui, a ideia é dar ênfase a uma afirmação, um conceito, uma tese. Palavras ou expressões intercaladas na frase principal conseguem alcançar esse efeito com o uso das vírgulas.
Compete ao cidadão, sim, exigir do político o cumprimento das promessas de campanha.
Ao político, de fato, cabe a responsabilidade de legislar em prol do bem de todos.

O USO MAIS COMUM
As vírgulas, portanto, são muito úteis para indicar a ocorrência de intercalações dos mais variados tipos na frase principal, sem interromper o fluxo natural do raciocínio expresso por escrito.
Mas a vírgula se destaca naturalmente como recurso usado para organizar e ordenar uma sequência de termos ou de orações em um período. Veja os exemplos a seguir:
Chegou ao Rio de Janeiro, visitou o Pão de Açúcar, levou os filhos ao Jardim Botânico, passeou pela Avenida Atlântica, conheceu o novíssimo Museu do Amanhã.
Simplicidade, clareza, objetividade, concisão são qualidades a serem observadas na redação formal.
Assim, como explica a gramática, usa-se a vírgula para separar orações paralelas justapostas, ou seja, não ligadas por conjunção (primeira frase) e para separar termos independentes entre si (segunda frase).

O MAIS ELEGANTE
A vírgula também pode ser empregada para indicar a elipse, ou seja, a ocultação de verbo ou de outro termo usado anteriormente, ajudando a estruturar a frase de forma mais sofisticada. Observe:
João prefere os livros e Carlos, os esportes. 
(João prefere os livros e Carlos prefere os esportes.)
No horizonte distante, uma promessa de navio.
(No horizonte distante havia uma promessa de navio.)

O MAIS PRÁTICO
Quem não conhece este uso da vírgula? Com o objetivo de organizar e deixar bem claro o que está expresso por escrito, usamos a vírgula para separar os topônimos (nome do lugar) em datas e endereços.
São Paulo, 23 de abril de 1999.
Rua Nascimento e Silva, 107.

POR FIM, ALGUMAS PECULIARIDADES
No caso das conjunções mas e pois, importante lembrar que elas requerem continuidade e não pausa ligeira. Assim: Ele veio rápido, masnão ficou muito tempo. (e não Ele veio rápido, mas, não ficou muito tempo.) / Riu muito da situação, pois foi um acontecimento inusitado. (e não Riu muito da situação, pois, foi um acontecimento inusitado.)
Em uma única situação, quando tem o sentido de por conseguinte, portanto, a conjunção pois vem entre vírgulas: Ele está em outra cidade e não pode, pois, saber o que acontece aqui.
Não se usa vírgula antes de e, ou e nem, com algumas exceções:  1) Quando o e liga orações de sujeitos diferentes: O menino respondeu com um sorriso, e a menina, com uma piscadela. / 2) Quando o e e o nemestiverem repetidos na frase, visando dar ênfase ou sinalizar uma pausa mais marcada: Ele tropeçou, e caiu, e se machucou… / Ninguém o acompanhou, nem os irmãos, nem os amigos, nem a namorada! / 3) Quando se quer dar ênfase a uma afirmação ou deixar mais marcada uma pausa na frase: Ela contou toda a história, e pôs muita emoção nisso. / Vamos sair agora, ou não? / Vou entrar neste mar, nem que fique congelada!
A colocação da vírgula é opcional quando o termo anteposto – em geral, advérbios e adjuntos adverbiais – se constitui em uma única palavra. Mas nada impede que coloquemos a vírgula, especialmente se a intenção for realçar o termo: Ontem a CPI decidiu convocar mais um depoente. Ou Ontem, a CPI decidiu convocar mais um depoente. / Depois vamos ao show. Ou Depois, vamos ao show. / Repentinamente disse tudo que o incomodava. Ou Repentinamente, disse tudo que o incomodava.



O Conhecimento como riqueza- Principais Acervos Digitais Públicos


Se tem uma coisa que tem crescido com o passar do tempo é o capital intelectual. O conhecimento como riqueza nada mais é do que aproveitar as oportunidades para enriquecer a sua cultura.
Em um mundo cada vez mais competitivo, as oportunidades batem a porta de todos poucas vezes. Aqueles que forem mais inteligentes terão chances de conseguir aproveitar as brechas que existirem. E nesses pontos os principais acervos digitais públicos vão te ajudar em todas essas questões.

O Conhecimento como riqueza – Biblioteca

Uma das formas de conseguir aproveitar as oportunidades para ter mais conhecimento é através das bibliotecas públicas. Por essa razão, é preciso mostrar abaixo as principais alternativas.
  • Biblioteca do Senado– Sem dúvidas, essa é a principal fonte para ter informações sobre o senado. A pesquisa é livre para todos e para acessar clique nesse link.
  • Biblioteca da Câmara– Outra fonte importante de informação é por meio dessa biblioteca, porque tudo está disponibilizado de forma online.
  • Sebrae– Para ter acesso a alguns conteúdos exclusivos para empreendedores, o SEBRAE disponibiliza através desse link.
  • Nacional– Se desejar consultar dados nacional a principal fonte de livros é através da Biblioteca Digital Nacional.

Principais Acervos Digitais Públicos – Arquivos Públicos

Os principais acervos digitais públicos podem ser acessados pelo tópico anterior. É necessário citar que dependendo da sua cidade, o portal da prefeitura terá todos os dados também. O governo do estado também tem obrigação de disponibilizar todas essas informações através do website oficial do mesmo.

Principais Acervos Digitais Públicos – Internacional

Algumas bibliotecas de cidades grandes, por exemplo: Nova York e Londres, também oferecem acervos digitais. Para conseguir ter acesso é necessário ir até o website de cada uma e proceder com a pesquisa. Esses formam os principais acervos digitais públicos internacionais, porém existem muitos outros.

O Conhecimento como riqueza – Cultura

A única coisa que é possível levar consigo mesmo é a cultura, porque o resto fica aqui. A realidade é que o conhecimento como riqueza só é possível se você for culturalmente rico, portanto, o mais importante é procurar enriquecer o seu conhecimento e através dessas bibliotecas online, tudo fica muito mais fácil. 

domingo, 8 de abril de 2018

Como inserir a leitura no universo das crianças?



A leitura para as crianças um universo encantado.Nessa nova onda de tecnologia com fácil acesso a tablets e celulares, uma grande dúvida surgiu entre pais e professores: qual a melhor maneira de fazer com que a leitura se torne um hábito infantil?A Catapulta Editores preparou algumas dicas para ajudar nesse desafio, separando orientações por idades.

“A leitura, quando apresentada na infância, traz diversos benefícios no desenvolvimento dos pequenos: melhora o raciocínio, a coordenação motora, a imaginação, criatividade, amplia o vocabulário e auxilia no processo de aprendizagem da leitura…Nosso objetivo é inserir todos esses estímulos em livros lúdicos e interativos, que atraiam a atenção e a vontade de ler nas crianças”, explica a diretora da Catapulta Editores, Carmen Pareras.

Conforme os bebês vão crescendo, a tática para continuar incentivando a leitura deve mudar.No início os pais devem estar presentes todo o tempo, lendo e prendendo a atenção dos pequenos, porém, após alguns anos, os responsáveis devem pedir para que as crianças leiam para eles, expliquem ou interajam.Confira as dicas abaixo:


Como ler para bebês de 0 a 5 meses

Nesta fase, os bebês são muito pequenos para compreender o que as palavras dos livros querem dizer, mas é nessa idade que ela já pode ser introduzida. Use gestos, faça sons com a voz, imite sons que o bebê faz.A partir de três meses, o bebê já começa a reagir e tentar responder com os mesmos barulhos que escuta.

Dica: Dê preferência para os livros de pano, como Amigos da Natureza, da Catapulta Editores.Nesta idade o bebê tende a colocar tudo na boca, então para não machucar, livros moles são os indicados.


Como ler para bebês de 6 meses a 1 ano

Aproveite da conexão que o bebê cria com a família nesta idade e interaja com ele. Durante a leitura, converse e faça perguntas simples, estimulando a tentativa de resposta. Por exemplo: Como faz o gatinho? “Miau”. Além de incentivar o processo de fala, o pequeno começa a associar os sons a objetos e animais.Dica: Escolha livros que tenham sons, estimulem a curiosidade e iniciem o processo de associação entre sons, imagens e objetos. Os livros Pets e Safari da editora são indicados para aprimorar esta etapa.


Como ler para pequenos de 1 a 2 anos

Ao ler para os pequenos nesta fase, use de recursos para representar o que está lendo, como sua própria voz. Ao ler, imite sons e peça para que a criança faça também, insista até ela repetir da mesma maneira que foi reproduzido no livro. Assim que ela reagir ao pedido, interaja com ela, brinque e peça outros sons.Dica: Prefira livros que tenham anexos para mover, emitam sons ou possuam texturas diferentes. Os Pets e A Floresta são livros que unem textura, sons e imagem, aprimorando três sentidos do bebê: visão, tato e audição.


Como ler para crianças de 2 a 4 anos

Neste momento, talvez você precise de um pouco mais de paciência, pois as crianças vão pedir para você ler a mesma história diversas vezes. Use isso como ponto positivo.Peça para ela contar a sua própria versão, estimule na interpretação da história, ressaltando sentimentos e impressões escritas no texto. Além disso, peça para ela completar a história, comece contando e no meio incentive: “o que acontece agora?”.Dica: Procure livros com atividades recreativas, em que as crianças possam desenhar, pintar, escrever e completar. Pode começar a inserir livros com histórias mais longas também, desta forma incentiva a memória do pequeno, que terá que lembrar o que acontece, interpretar os personagens, etc.“A Catapulta possui a Coleção Desfile, com Desfile de Dinossauros e Desfile na Fazenda. Além de serem dobráveis, o que estimula a coordenação motora do pequeno ao desvirar a página, ele terá uma história para desenvolver e raciocinar”, explica Carmen.


Como ler para crianças de 4 a 6 anos

Chegou a grande fase de alfabetização. A presença dos responsáveis para inserir livros mais complexos é essencial. A criança terá que entender o sentido da história, das palavras e entender completamente o começo, o meio e o fim.No início da aprendizagem, foque em ler a história como ela realmente é, sem mudar palavras e expressões. Desta maneira, você ajuda o vocabulário da criança a se expandir.Não ligue de ler várias vezes, nem pedir para que ela leia com você, seja uma frase, uma palavra ou até mesmo a página inteira. Comece devagar e, aos poucos, vá aumentando a dose de leitura. Quando você menos perceber, a criança estará lendo sem você ter que pedir.Dica: Estimule a criatividade e curiosidade das crianças, criando uma vontade maior de ler. Opte por livros que ensinem como fazer e como funcionam as coisas.


Acima de 8 anos

Não é só porque aprendeu a ler que a tarefa acaba! Continue incentivando para que o crescidinho continuar no hábito da leitura. Converse sobre o livro com ele, ou seja, leia um capítulo e debata, veja o que ele achou da história, o que encontrou de mais interessante.Dica: Procure livros que sejam do interesse da criança. Tomamos como exemplo a coleção O Mais Completo Guia, da Catapulta. Em três volumes, o guia traz assuntos para crianças mais aventureiras, que gostam de natureza e de explorar.Para mais informações, acesse o site www.catapulta.net e confira todos os livros da editora.