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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios


"Percy Jackson está para ser expulso do colégio interno... de novo. É a sexta vez que isso acontece. Aos doze anos, esta é apenas uma das ameças que pairam sobre esse garoto, além dos efeitos do transtorno do déficit de atenção, da dislexia... e das criaturas fantásticas e deuses do Monte Olimpo, que, ultimamente, parecem estar saindo dos livros de mitologia grega do colégio para a realidade.
O raio-mestre de Zeus fora roubado, e é Percy que deve resgatá-lo. Com a ajuda de seus novos amigos - um sátiro e a filha de uma deusa - Percy tem dez dias para reaver o instrumento de Zeus, que representa a destruição original, e restabelecer a paz no Olimpo." (trecho extraído do próprio livro)

O Ladrão de Raios -  primeiro volume da saga Percy Jackson e os Olimpianos - figurou entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor Rick Riordan traz os mitos da antiga Grécia para o nosso século numa empolgante e divertida aventura. Narrada em primeira pessoa, a historia é contada de forma rápida e direta. Com ótimo ritmo, a trama não é cansativa e suas 400 páginas passam voando. Vale lembrar que o livro deu origem ao filme homônino de 2010 dirigido por Chris Columbus (Harry Potter e a Pedra Filosofal - 2001, Harry Potter e a Câmara Secreta - 2002). Eu recomendo essa obra de Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios, Editora Intrínseca.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Imortais


As almas de todos os homens são imortais, mas as almas dos justos são imortais e divinas”. Com essa citação do filósofo Sócrates, tem início a maior de todas as sagas mitologica no cinema, certoNão chega a tanto. O filme tem a mesma - e já batida - releitura da eterna luta entre o bem e o mau. Não é ruím, mas também não é excepcional. É até um bom entretenimento. Digamos que tenta ser algo entre 300 e Fúria de Titãs. Agora, visualmente falando é excelente, mas cinema não é só isso, é preciso mais, é preciso conteúdo, é preciso ser vísceral.




Lançado aqui no Brasil em dezembro de 2011, Imortais (Immortals) é um filme de ação com uma trama simples. Dirigido pelo indiano Tarsem Singh (A Cela), conta a historia de Teseu que, após a morte de sua mãe, parte em busca de vingança e, em sua jornada, acaba liderando seu povo contra o tirano Hyperion e seu exército. Hyperion, por sua vez, está em busca do lendário Arco de Épiro, arma capaz de libertar os titãs aprisionados no Tártato, para que possa vingar-se dos deuses olímpicos. E Teseu é único capaz de derrotá-lo. Na verdade, o filme apenas pegou um gancho na mitologia grega e só isso.



Segundo O Livro de Ouro da Mitologia, Teseu, filho de Etra, foi o heroi que, chegando a Atenas a fim de ser reconhecido por seu pai, o rei Egeu, quase fora envenenado por sua madrasta, a feiticeira Medéia; enfrentou e venceu o Minotauro, monstro com corpo de homem e cabeça de touro, que era mantindo num labirinto habilmente projetado para que ninguém conseguisse escapar; tonou-se rei de Atenas após o suicídio de seu pai; combateu e derrotou as amazonas, que invadiram as terra atenienses. Esses fatos, por si só, já eram o suficiente para um roteiro de qualidade. Mas fazer o quê?





Exceção feita a bela Atena (Isabel Lucas, de Transformers: A Vingança dos Derrotados), o diretor pecou ao apresentar deuses gregos com uma aparência tão jovem, lembrando mais um bando de adolescentes rebeldes. Mesmo o mais velho deles, Zeus (Luke Evans), ainda assim é jovem. Particularmente, acho que os deuses apresentados em Fúrias de Titãs foram mais condizentes e convincentes com a posição de divindades que ocupavam. Ponto negativo também ao apresentar Teseu lutando contra uma simulação do que seria o Minotauro. Outro pecado foi retratar os titãs como seres de tamanho normal quando a própria mitologia diz que eles eram uma raça gigantesca que habitou a terra antes do homem - daí a expressão titânico.



Críticas negativas a parte, sejamos justos, o filme tem seus pontos forte. Conta com ótimos efeitos especiais. Alias, como eu já disse, visualmente falando é excelente: apresenta paisagens que mais parecem um eterno crepúsculo e um visual cartunesco como que saído das Historias em Quadrinhos - coisa que em 3D fica ainda melhor. Muito bem sacado, foi colocar os deuses com suas reluzentes armaduras douradas de batalha contrastando com a escura e sobria aparência dos titãs. As cenas de ação alternam a câmera lenta e a velocidade normal, tal qual no 300 de Zack Snyder. A sequência com os escudos lembra em muitos o filme dos espartanos. Mickey Rourke (Os Mercenários), como Hyperion, interpreta de forma convincente um daqueles vilões que dá raiva e ao mesmo tempo medo só de ver. Henry Cavill (o atual Superman, que poderá ser visto nos cimemas em 2013), na pele de Teseu, encarna um heroi firme e valoroso, um líder nato. O elenco conta ainda com Freida PintoJohn Hurt (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal), Stephen Dorff (Blade, Inimigos Públicos). O filme deixa um final aberto para uma possível sequência. Vale à pena conferir o visual e as cenas de ação de Imortais.