
Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge é um ótimo filme, mas particularmente falando, ou mellhor, escrevendo, o excelente Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008) é melhor. Apesar do Bane de Tom Hardy ser assustador, o vilão interpretado por Heath Ledger no anterior roubou a cena como Coringa. A diferença entre os dois vilões é que o Coringa aterrorizava as pessoas por diversão - era um agente do caos - enquanto que Bane é um terrorista nato, que tem a missão de destruir Gothan dando continuidade aos planos de Ra's Al Ghul no primeiro filme.

Após uma série de acontecimentos, dentre eles o desaparecimento do homem-morcego após uma rápida aparição; e alguns atos terroristas aqui e alí, Gothan torna-se uma zona de guerra, mas finalmente Batman - após sofrer no purgatório - ressurge como diz o título do filme e salva a cidade destruição. Parace uma trama simples, mas com Nolan nada é simples: a historia traz muitas surpresas. Confesso que achei o filme um pouco extenso demais, mas a conclusão foi surpreendente. Se ficasse no óbvio seria um péssimo desfecho e nisso Nolan concluiu com chave de ouro. A historia aproveita - e bem - elementos de Batman Begins para explicar os acontecimentos deste terceiro filme, apresentando um conclusão épica como prometeram os anúnios. As sequencias de ação, como sempre, são fantásticas, acompanhadas da empolgante trilha sonora de Hans Zimmer. Temos a presença do já conhecido batpod (batmoto) e a nova batwing (bat-asa), mas senti falta do tumbler (batmóvel). E seguindo a linha 007, temos as bondgirls, ou melhor, as batgirls, Anne Hathaway (Selina Kyle) e Marion Cotillard para iluminar as trevas na vida do homem-morcego. Realmente é uma pena que tenha acabado, mas nada é para sempre mesmo. E Nolan conclue o filme deixando uma pista para um possível filme solo do Robin. Vale à pena conferir Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
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