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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Skoob: Sorteio de milhares de cortesias

Seja um dos primeiros a ler os principais lançamentos editoriais

  
Seja o primeiro a ler os lançamentos da sua editora preferida! Para participar do sorteio de cortesias, você precisa ser membro do Skoob e fazer login utilizando o seu Facebook. Na data do sorteio os ganhadores serão selecionados aleatoriamente, você pode participar de quantos sorteios quiser. São inúmeros títulos.


Para participar acesse o link: Cortesias do Skoob.


Devemos ajudar...


Devemos ajudar o próximo sempre que possível, mas não esqueçamos que a caridade começa em casa.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Novos Escritores

Por Fábio da Silva

Olá, companheiros das letras, seguidores e blogueiros de plantão! Dando continuidade a serie de postagens de divulgação e incentivo aos novos escritores, seguem abaixo três livros que considero interessantes:



Uma ordem secreta da Igreja Católica ligada ao Vaticano caça assombrações ao redor do planeta. No Brasil ela é liderada por uma freira guerreira e um ex-policial federal incorruptível que a cada livro se envolvem em capturas de seres folclóricos ligados às forças das trevas, entre eles o Corpo Seco, Lobisomens, Vampiras da floresta amazônica, cultos satânicos, fantasmas, etc...
Paralelamente uma organização criminosa caça o ex-policial federal, pois o mesmo representa uma brecha por onde a organização pode ser capturada e com o correr dos episódios fatalmente o amor irá brotar entre a bela freira e o intrépido ex-policial.





A princesa do reino de Kahlmer foi sequestrada e o rei está disposto a tudo para encontrá-la, declarando guerra contra a Ordem Suprema.
Alheia a tudo isso, no Oriente a Cavaleira Inominável acaba encontrando um ser poderoso na misteriosa floresta Xuanpooh que lhe revela o seu destino: derrotar a Rainha Negra.





Arthur é um jovem no primeiro ano da Universidade de uma sociedade que busca se reconstruir gerações após uma grande guerra que dizimou sua população. Ele encara de frente os problemas da formação de uma elite intelectual, que ignora a importância dos membros menos abastados.
Junto a isso, ele conhece Pandora, a filha do reitor corrupto, que faz de tudo para manter-se no poder e, ao mesmo tempo, cultivar uma imagem de espírito democrático de reconstrução de uma sociedade igualitária e justa.
No decorrer do ano, ele e seus amigos moradores da República, um lar estudantil que concentra os ideais de mudança de novas mentes já cansadas dos velhos conceitos da elite que governa a sociedade, buscam enfrentar suas dúvidas e ajudar na construção de um mundo melhor.
No final, surpresas com relação ao modo com que todos conquistaram o direito de continuar sonhando com um lugar ao sol no novo mundo. Os métodos encontrados para realizar a mudança são muito mais complexos por viverem em uma sociedade que cultiva a paz e evita a violência a qualquer custo.



Lembrem-se: Tudo começa com uma ideia. E jamais desanimem dos seus objetivos.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Boas Festas!!!


Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Paz e Realizações!


Fábio da Silva

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Novos Escritores

Por Fábio da Silva

Considerando a enorme dificuldade que os aspirantes a escritor têm em ingressar no mercado editorial brasileiro; considerando que as editoras – verdade seja dita – interessam-se apenas por autores renomados (principalmente quando estes são estrangeiros), tomei a iniciativa de realizar postagens com o intuito de divulgar e incentivar esses novos escritores. Para tal, irei postar, sempre que possível, as obras que sejam dignas de destaque. Seguem abaixo as primeiras:



Compra-se vida é uma ficção religiosa que nos leva a refletir sobre o apocalipse.
Noelson é um médico bem sucedido que se casa com uma bela mulher muito religiosa. Após uma visita à sua mãe, o médico se envolve num acidente de carro que causa a morte de sua esposa e de seu filho. Em coma por um ano, Noelson volta à vida e se torna um homem crente em Deus. Junta-se com outros três religiosos para conduzir a salvação dos escolhidos do apocalipse. Construir um grande prédio e aguardar a extinção humana que virá com uma pandemia viral fatal é a principal tarefa desses quatro homens. Por fim o apocalipse acontece e de muitos que foram chamados, poucos foram os escolhidos, cumprindo-se assim a profecia, porém o fim desta história se torna surpreendente. Você acredita que o fim do mundo está próximo? Você está preparado para o seu apocalipse pessoal?





Qual é a linha que separa a moral da hipocrisia.? Qual limite uma pessoa é capaz de transpor para viver um grande amor? Quais as perdas aceitáveis em nome da fé?
Isabel é independente, despachada, não sabe se acredita em Deus e tem uma boca muito suja. O tipo de mulher que Rogério sempre desprezou; Rogério é o típico bom-moço, evangélico, de família, e até um tanto machista. O tipo de homem que Isabel nunca respeitou.
Mesmo com tantas diferenças, a cada passo que davam na direção contrária do outro, as forças invisíveis do destino os empurrava de volta. 
Duas Vidas é um romance que passeia por muitos mundos; que desafia convenções; que debate crenças religiosas; que faz o leitor questionar muitos conceitos estabelecidos.





Atendendo ao pedido do seu ex-assistente e amigo Douglas Agostine, o detetive Willian Santiago viaja para o interior de São Paulo se envolve numa aventura onde uma proeminente família é o palco de uma trama onde o poder e o dinheiro fazem a ambição e a ganância falarem mais alto que os preceitos morais.
Se valendo de sua astúcia e inteligência o detetive Willian Santiago descobre os segredos de cada integrante da família e retira a sujeira que foi guardada sob o tapete da boa imagem.
Arquitetada e desenvolvida de forma que o leitor passa a participar da aventura e seguindo os passos da investigação juntamente com o detetive, aos poucos vai desenrolando os fios da trama como se fosse um novelo de lã ate o seu eletrizante final onde toda roupa suja e lavada.



Lembrem-se: Tudo começa com uma ideia. E jamais desanimem dos seus objetivos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

10 escritores brasileiros negros

Dez autores brasileiros negros, grande maioria responsável por representar realidade vivida pelas pessoas negras em nosso país

Embora não tenha muito espaço nas grandes editoras e nos grandes eventos literários, existe literatura de boa qualidade escrita por negros e negras no Brasil. É importante haver essa literatura no país, pois sua grande maioria tem como foco a representatividade, isto é, uma literatura que retrata e explicita o cotidiano, os impasses e os problemas sociais e históricos vivenciados pelas pessoas negras do país.

Esta lista busca indicar, de forma concisa, dez autores, romancistas, poetas, contistas e cronistas. Claro que existem muito mais escritores que igualmente merecem atenção e espaço no mundo literário brasileiro, ainda tão branco e elitista. Abaixo são destacados autores, alguns já muito conhecidos e outros nem tanto, altamente contemporâneos, bem como suas produções literárias. Confira:

1. Maria Firmina dos Reis


A escritora Maria Firmina dos Reis, nascida em São Luís –  MA, rompeu barreiras no país e na literatura brasileira. Aos 22 anos, no Maranhão, foi aprovada em um concurso público para a Cadeira de Instrução Primária e, por isso, foi a primeira professora concursada do estado. Seu  romance
 Úrsula (1859) foi o primeiro romance abolicionista brasileiro e, além disso, o primeiro escrito por uma mulher negra no Brasil. No auge da campanha abolicionista, publicou A Escrava (1887), o que reforçou a sua postura antiescravista. Publicou ainda o romanceGupeva(1861); poemas em Parnaso maranhense (1861) e Cantos à beira-mar (1871). Além disso, publicou poemas em alguns jornais e fez algumas composições musicais. Quando se aposentou, em 1880, fundou uma escola mista e gratuita.

2. Carolina Maria de Jesus


Carolina Maria de Jesus, moradora da antiga favela do Canindé, em São Paulo, é conhecida por relatos em seu diário, que registravam o cotidiano miserável de uma mulher negra, pobre, mãe, escritora e favelada. Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, encarregado certa vez de escrever uma matéria sobre uma favela que vinha se expandindo próxima à beira do Rio Tietê, no bairro do Canindé; em meio a todo rebuliço da favela, Dantas conheceu Carolina e percebeu que ela tinha muito a dizer. Seu principal livro é 
Quarto de despejo (1960), no qual há relatos de seu diário. Também publicou Casa de Alvenaria (1961); Pedaços de fome (1963); Provérbios(1963); postumamente foram publicados Diário de Bitita (1982); Meu estranho diário (1996); entre outros.

3. Joel Rufino dos Santos


O carioca Joel Rufino dos Santos, além de escritor, foi historiador e professor, um dos nomes de referência sobre o estudo da cultura africana no país. Foi exilado por suas ideias políticas contrárias à ditadura militar brasileira e, por isso, morou na Bolívia durante um tempo, mas foi detido quando retornou ao Brasil, em 1973. Também trabalhou como colaborador nas minisséries
 Abolição República, de Walter Avancini. Além disso, já ganhou diversas vezes o Prêmio Jabuti de Literatura, o mais importante no país. Publicou os livros Bichos da Terra Tão Pequenos (2010); Claros Sussurros de Celestes (2012); Crônica De Indomáveis Delírios (1991); Na Rota dos Tubarões (2008); Quatro Dias de Rebelião (2007); além de outras publicações não literárias.

4. Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis quase dispensa apresentações, pois é considerado o maior nome da literatura brasileira. Além de seus tão conhecidos romances, publicou contos, poemas, peças de teatro e foi pioneiro como cronista. Publicou em inúmeros jornais e foi o fundador da Academia Brasileira de Letras, juntamente com escritor José Veríssimo. Machado de Assis foi eleito presidente da instituição, ocupando este cargo até sua morte. Escreveu mais de 50 obras, mas está para sempre imortalizado por causa das obras
 Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro, (1899) e O Alienista (1882). Vale relembrar que até pouco tempo atrás, era representado como um homem branco em determinadas propagandas.

5. Elisa Lucinda


Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poeta brasileira, jornalista, cantora e atriz brasileira. É muito conhecida por suas atuações em novelas da Rede Globo, pelo prêmio que recebeu pelo filme A Última Estação (2012), de Marcio Curi, e pelos seus inúmeros espetáculos e recitais em empresas, teatros e escolas de todo o Brasil. Publicou inúmeros livros, dentre eles A Lua que menstrua (1992); O Semelhante (1995); Eu te amo e suas estreias (1999); A Fúria da Beleza (2006); A Poesia do encontro (2008), com Rubem Alves; Fernando Pessoa, o Cavaleiro de Nada (2014). Além disso, lançou CDs de poesias.


Para ler a matéria completa acesse: Homo Literatus


Caverna do Dragão: 30 anos de um dos finais mais frustantes do mundo das séries

Cultuada animação baseada em Dungeons and Dragons terminou antes de seu último episódio. Conheça o boato e a (provável) verdadeira história final.


O dia 7 de dezembro é uma data marcante para muitos espectadores dos anos 80 e 90. Há exatos 30 anos, chegava ao fim, de maneira abrupta e controversa, um dos desenhos mais cultuados de seu tempo: Caverna do Dragão.

De premissa simples, a série acompanha um grupo de seis jovens que embarcam numa montanha russa e vão parar em outra dimensão, com poderes para sobreviver num mundo de magia. Ao seu redor, três grandes personagens: o Mestre dos Magos, que surgia, dava um conselho e de repente sumia; o vilão Vingador; e um dragão de cinco cabeças, Tiamat. E é só. Se não conhece, faça um favor a si mesmo: vá correndo ver!


Baseada no RPG "Dungeons and Dragons" (que só chegaria ao Brasil após o sucesso do desenho), a série criada por Gary Gygax foi produzida pela Marvel Productions e TSR, Inc., sendo um sucesso de audiência em seus dois primeiros anos de exibição na CBS. Na terceira temporada, a atração perdeu espaço para Os Smurfs. Tornou-se uma incógnita para os seus realizadores.


Caverna do Dragão foi uma série ousada. Eric era bobo, Uni era fofa, mas a essência do programa era pouquíssimo infantil. Magos, demônios e monstros coexistiam numa atração que muitas vezes se mostrou sombria. Sobre a linha tênue de uma temática mais adulta, optou-se pela não renovação. A série foi cancelada ao fim de 27 episódios — e antes do último. Para revolta dos fãs.



O boato do Inferno


O cenário de insatisfação pelo brusco término de Caverna do Dragão foi propício para o nascimento de um grande boato. Segundo a creepypasta, Hank, Eric, Diana, Sheila, Presto e Bobby teriam sofrido um acidente na montanha russa e morrido. O Reino seria, na verdade, o inferno. O Vingador e o Mestre, duas versões de um mesmo diabo. O unicórnio Uni seria o seu agente espião, por isso responsável por frustrar os planos de retorno à casa dos jovens. O dragão Tiamat, esse, sim, um anjo. Sua missão: avisá-los de que jamais voltariam pra casa.

Esse teor sombrio é, de fato, peculiar a Michael Reaves, roteirista responsável pelo episódio final e todos os outros mais pesados da atração. Porém, tudo invenção. A lenda tomou proporções tão grandes que o próprio fez questão de desmenti-la: "Essa história toda é absurda", disse Reaves, embora admitindo que levou Dungeons and Dragons o mais longe que pôde em termos de um programa infantil — e que por isso não se importaram em produzir o desfecho da série. Coube a um cartunista brasileiro fazê-lo.




Reinaldo Rocha produziu o 28º episódio de Caverna do Dragão em quadrinhos. Intitulada "Requiem", a versão não oficial homônima adapta o suposto texto de Michael Reaves. Esse final também possui teor adulto e um tom de polêmica, pois mostra que o Mestre dos Magos realmente — ao seu modo — manipulava os jovens. O motivo, ao menos, tinha sua nobreza: recuperar o Vingador, seu filho, desvirtuado para seguir um mestre "Cujo Nome Não Pode Ser Dito".

Para não estragar mais, não vou contar o que acontece no resto do episódio. Se também é um fã viúvo do fim de Caverna do Dragão, clique na capa abaixo e confira a versão não oficial em quadrinhos de seu aguardado desfecho. Se prefere o final em aberto e ter a sua própria versão da história, compartilhe com a gente aqui embaixo.

Requiem: O final de Caverna do Dragão



Fonte: AdoroCinema

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O Retrato de Dorian Gray


Neste livro, o belo jovem Dorian Gray torna-se modelo para uma pintura do artista Basil Hallward. O pintor apresenta Dorian ao Lorde Henry Wotton, que o faz tomar consciência de sua beleza e do valor de sua juventude e o inicia num mundo de vícios e desregramento. Apaixonado pela própria imagem e influenciado pelas palavras de Lorde Henry, Dorian deseja permanecer eternamente belo como no retrato. Misteriosamente, seu desejo é atendido.

Autor: Oscar Wilde
Categoria: Romance, Literatura Estrangeira.
Texto integral. 223 páginas.
ISBN: 978-85-66798-01-2

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Livro - A Arte da Guerra: Os Treze Capítulos Originais


O maior tratado de guerra de todos os tempos em sua versão completa em português. 

A Arte da Guerra é sem dúvida a Bíblia da estratégia, sendo hoje utilizada amplamente no mundo dos negócios, conquistando pessoas e mercados. Não nos surpreende vê-la citada em filmes como Wall Street (Oliver Stone, 1990) e constantemente aplicada para solucionar os mais recentes conflitos do nosso dia-a-dia. Conheça um dos maiores ícones da estratégia dos últimos 2500 anos. 

Sun Tzu, também conhecido Sunzi, disse:
 

"A guerra se baseia no engano, se faz pelo ganho e se adapta pela divisão e combinação."
 

"Tal como a água procura as profundezas e evita os cumes, um exército ataca o vazio e evita o cheio. A água se move de acordo com a terra; um exército se movimenta de acordo com o inimigo."
 

"Quando o general é fraco, sem autoridade junto aos soldados, suas regras são confusas e sua moral é baixa, o exército é confuso."
 

Imagens Meramente Ilustrativas

Disponível na submarino.com

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Livro - Box - Coleção Filhos do Éden (3 Livros)


Kit com os 3 livros da série Filhos do Éden, saga que mistura história, romance e mitologia. Com muita ação e fantasia, essa aventura conquistou os amantes de ficção fantástica. 

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida
 (Vol. 1) (476 pág.): Em meio a uma guerra no céu entre o arcanjo Miguel e os exércitos rebeldes do arcanjo Gabriel, dois anjos são enviados à Terra para encontrar Kaira, líder dos rebeldes há anos desaparecida. Vivendo no plano físico, a brava jovem luta para recuperar sua memória. Para encontrá-la os anjos vão contar ainda com ajuda de Denyel, um querubim exilado, que trabalhara como assassino das legiões inimigas, mas que hoje, solitário e desonrado, procura ser incorporado às fileiras rebeldes. 

Filhos do Éden: Anjos da Morte
 (Vol. 2) (588 pág.): Isolados no paraíso, incapazes agora de enxergar o planeta, os malakins, anjos estudiosos e sábios que observam em silêncio o progresso do homem há muito tempo, solicitaram a ajuda dos "exilados", celestiais pacíficos, que atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de então, seria participar das guerras humanas para anotar as façanhas militares, os movimentos de tropas, e depois relatá-los a seus superiores alados. Sob o disfarce de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo. 

Filhos do Éden: Paraíso Perdido
 (Vol.3) (560 pág.): Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão - Miguel, o Príncipe dos Anjos - a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos, e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo. 

Imagens Meramente Ilustrativas
 


Disponível na submarino.com

O funil das grandes editoras

Por Alexandre Coslei



O Prêmio Jabuti, junto com outras renomadas premiações da literatura, deveria criar uma categoria hors concours, a exemplo do que existia nos desfiles de fantasias de luxo do Carnaval do Rio de Janeiro. Nomes como Chico Buarque, Cristovão Tezza, dentre outros medalhões, já estão consagrados e não precisam de mais espaço para divulgação. Ao se repetirem os mesmos nomes todos os anos, os maiores concursos de literatura acabam subtraindo a chance de outros bons autores, ainda desconhecidos, ganharem visibilidade.

Ouço colegas afirmarem que não existe mercado editorial no Brasil. Não concordo. Ele existe, apesar de precário e fundamentado em cima das vendas para setores do governo. Um negócio que fatura bilhões não deve ser classificado como inexistente. Também contamos com um público de leitores que, mesmo indicando uma proporção capenga diante da população do Brasil, é um universo expressivo. Volta e meia testemunhamos alguns autores se vangloriarem por terem vendido milhares de livros, além de conseguirem traduções e lançamentos no exterior. As bienais se transformaram em eventos para multidões.

Sim, temos leitores, porém, são mal direcionados. É como se as editoras alimentassem um monopólio de autores nacionais: aqueles que mais vendem, os que já conquistaram fama, são os eleitos para povoarem sozinhos todas as vitrines. Um erro trágico de estratégia. Ao concentrar o marketing, ao criar um funil publicitário, os grandes editores empobrecem seus catálogos e ensaiam um tiro pela culatra.

Por esses dias, numa novela da TV, uma atriz indicava o livro para o companheiro de cena. O livro era de um autor carioca que anuncia por aí ter vendido mais de 10 mil exemplares, com traduções no mundo todo. De repente, me toquei que não vemos propaganda de livros na TV e quando ela acontece já me disseram que se deve ao fato de ser livro de algum colaborador da emissora. Por que as editoras não investem nesse meio de divulgação? Por que as TVs abertas não democratizam o espaço para o merchandising literário e permitem que, pelo menos uma vez por semana, se divulgue um livro numa novela ou programa de boa audiência? Para concluir, por que aquele programa sobre literatura da TV a cabo não avalia de verdade as sugestões de pauta que são enviadas pelos telespectadores?


A força dos sonhos

Está na hora do mercado editorial e das megastores lembrarem que não trabalham somente com livros contábeis. Dedicar um pouquinho mais dos bilhões que faturam para incrementar a cultura não vai quebrar ninguém. Infelizmente, observamos que os maiores grupos editoriais incentivam os feudos literários, concentram-se em promover um pequeno grupo de nomes. É a lógica invertida de investir em poucos para ganhar muito, um critério que não considera compartilhar o investimento em propaganda entre o maior número possível de escritores. Preferem a gestão feudal do negócio.

Revezar o lugar em cena seria uma ação nobre para autores como Chico Buarque, Cristovão Tezza, Rubem Fonseca, Veríssimo e tantos outros que ainda não perceberam que podem contribuir para criar um número significativo de protagonistas na realidade da nossa literatura. Isso renderia bons frutos até para quem tomasse a inciativa de apadrinhar uma nova geração. Porém, nós entendemos a dificuldade de agir com generosidade e desapego. A fama é usurpadora, é faminta e quer sempre conquistar mais espaço ao invés de doá-lo aos desabrigados das letras.

O nosso panorama literário mostra-se como um espelho do país. De um lado temos os latifundiários dos livros, vendem na casa dos milhares, ocupam os pontos mais valorizados das redes de livrarias, faturam adiantamentos das editoras, são os mais requisitados nos congressos e ganham muita grana com os derivados da atividade cultural. Do outro lado temos os sem-terra da literatura, os favelados da arte que não encontram editoras que os publiquem, precisam pagar pela autopublicação, gastam dinheiro para se inscreverem em concursos e premiações, não conseguem nenhum espaço digno nas livrarias e não são convidados para participar das grandes festas literárias.

O Prêmio São Paulo de Literatura alega que ficou com posições abertas em 2015 porque não houve consenso sobre autores dignos da premiação. Sinceramente, soa como desaforo afirmar, diante do leque enorme de autores publicados em 2014, que o júri não conseguiu preencher as 30 vagas de finalistas. No entanto, Chico Buarque e Cristovão Tezza estão lá. Eles merecem, nem questionamos isso. Mas nesta altura da vida seria a solidariedade, não um prêmio, que justificaria a reputação que carregam. Como já alertava Sartre: o silêncio é reacionário.

Não que seja impossível romper a barreira que mantém distante o escritor anônimo da elite das letras. Não, não é impossível. É quase impossível. Caso me peça um conselho, eu lhe citarei as palavras sábias de um milionário: “Acredite na força dos seus sonhos. Deus é justo e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado” (Paulo Coelho).

Você está rindo? Ótimo, então captou o espírito da prosa.

*** 

Alexandre Coslei é jornalista e escritor

domingo, 29 de novembro de 2015

Livro - Casa-Grande e Senzala


É o primeiro livro de Gilberto Freyre. Publicado em primeira edição no Rio de janeiro, em dezembro de 1933, teve enorme repercussão junto ao público. Abordagens inovadoras de vida familiar, dos costumes públicos e privados, das mentalidades e das inter-relações étnicas revelam um painel envolvente e deliciosamente instigante da formação brasileira no período colonial. Da arquitetura real e imaginária da casa-grande e dos fluxos e refluxos do cotidiano da família patriarcal, emergiram traços da convivência feita de intimidade e dominação entre senhores e escravos e entre brancos, pretos e índios que marcaram para sempre a sociedade brasileira. 

Setenta anos e muitas edições depois,
 Casa-Grande & Senzala continua repercutindo. Menos por sua consagração como uma das obras fundamentais do pensamento brasileiro e mais porque o livro, como queira o autor, mantém-se vivo e contemporâneo. Porque continua a seduzir os leitores. E a desafiá-los a uma jornada desbravadora pelas veredas da história nacional.

Disponível na americanas.com 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Livro – O Alienista


Em O Alienista Machado de Assis faz crítica ao despotismo científico da época, exercido na pequena Itaguaí pelo Dr. Simão Bacamarte. 
Embora o questionamento dos limites da Razão e da Loucura esteja exposto em primeiro plano, outros temas emergem da leitura, como a crítica à importação de teorias deterministas e positivistas e à retórica banal que, mesmo produzindo expressões esvaziadas de significado, influencia o comportamento das pessoas, inspirando-lhes atitudes impensadas. 


Disponível na americanas.com 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Livro – O Guarani


O clássico O Guarani, de José de Alencar é lançado em sua melhor forma; revisado e atualizado pelo novo acordo ortográfico, além da obra completa, com suplemento de leitura. 

Romance que inaugurou a ficção indianista e que, de imediato, se tornou grande sucesso pela acolhida do público leitor, O Guarani é um dos clássicos não só da estética romântica, mas também da literatura brasileira. Surgindo primeiramente em folhetins, foi tão forte a repercussão por ele alcançada nos meses de janeiro e abril de 1857 que obrigou o autor a transformá-lo depressa em volume.
 

O início da colonização do país, no século XVI, é apresentado na narrativa de forma idealizada e nobre, com a consequente aculturação do índio. A força das imagens e o amor sincero do índio Peri por Ceci, moça branca, filha de nobre português, fazem da obra uma leitura obrigatória para quem deseja conhecer a fundo nossas raízes culturais. O índio brasileiro, aqui idealizado em Peri, representa o homem americano que vive em perfeita comunhão com a natureza mas também demonstra todos os valores dos cavaleiros medievais, como ética, caráter, coragem, audácia e lealdade.

Disponível na americanas.com

terça-feira, 24 de novembro de 2015

"A MATA"

Se você nunca viu um roteiro cinematográfico, essa é a sua oportunidade.
Esse modelo de escrever cinema já existe há mais de 70 anos. Tudo o que você vê na telona é escrito basicamente desta maneira. Vale ressaltar que cada página de um roteiro equivale a aproximadamente um minuto de projeção na tela. Logo, um roteiro de 120 páginas equivale a um filme de 2 horas.
Abaixo, apresento meu último roteiro como exemplo:


Você acredita em maldição?
O médico Eduardo Ribeiro também não acreditava.
De casamento marcado para daqui a um ano, Eduardo vai a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, visitar a família de sua bela noiva Marília. Chegando lá, conhece a misteriosa e sedutora Caroline.
Quando homens são mortos na cidade, Caroline afirma que eles estão sendo vítimas de uma maldição e que ela sabe como impedir os assassinatos. Sem muito acreditar, mas apaixonado pela moça, Eduardo decide ajudá-la. Só que o médico não sabe que está pondo em risco mais que o seu casamento com Marília.
2º longa de Fábio da Silva. Esse roteiro deu origem ao livro
 homônimo lançado pelas editoras AgBook e Clube de Autores.
Para ler o roteiro acesse o link: "A MATA"