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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Livro - Box - Coleção Filhos do Éden (3 Livros)


Kit com os 3 livros da série Filhos do Éden, saga que mistura história, romance e mitologia. Com muita ação e fantasia, essa aventura conquistou os amantes de ficção fantástica. 

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida
 (Vol. 1) (476 pág.): Em meio a uma guerra no céu entre o arcanjo Miguel e os exércitos rebeldes do arcanjo Gabriel, dois anjos são enviados à Terra para encontrar Kaira, líder dos rebeldes há anos desaparecida. Vivendo no plano físico, a brava jovem luta para recuperar sua memória. Para encontrá-la os anjos vão contar ainda com ajuda de Denyel, um querubim exilado, que trabalhara como assassino das legiões inimigas, mas que hoje, solitário e desonrado, procura ser incorporado às fileiras rebeldes. 

Filhos do Éden: Anjos da Morte
 (Vol. 2) (588 pág.): Isolados no paraíso, incapazes agora de enxergar o planeta, os malakins, anjos estudiosos e sábios que observam em silêncio o progresso do homem há muito tempo, solicitaram a ajuda dos "exilados", celestiais pacíficos, que atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de então, seria participar das guerras humanas para anotar as façanhas militares, os movimentos de tropas, e depois relatá-los a seus superiores alados. Sob o disfarce de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo. 

Filhos do Éden: Paraíso Perdido
 (Vol.3) (560 pág.): Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão - Miguel, o Príncipe dos Anjos - a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos, e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo. 

Imagens Meramente Ilustrativas
 


Disponível na submarino.com

O funil das grandes editoras

Por Alexandre Coslei



O Prêmio Jabuti, junto com outras renomadas premiações da literatura, deveria criar uma categoria hors concours, a exemplo do que existia nos desfiles de fantasias de luxo do Carnaval do Rio de Janeiro. Nomes como Chico Buarque, Cristovão Tezza, dentre outros medalhões, já estão consagrados e não precisam de mais espaço para divulgação. Ao se repetirem os mesmos nomes todos os anos, os maiores concursos de literatura acabam subtraindo a chance de outros bons autores, ainda desconhecidos, ganharem visibilidade.

Ouço colegas afirmarem que não existe mercado editorial no Brasil. Não concordo. Ele existe, apesar de precário e fundamentado em cima das vendas para setores do governo. Um negócio que fatura bilhões não deve ser classificado como inexistente. Também contamos com um público de leitores que, mesmo indicando uma proporção capenga diante da população do Brasil, é um universo expressivo. Volta e meia testemunhamos alguns autores se vangloriarem por terem vendido milhares de livros, além de conseguirem traduções e lançamentos no exterior. As bienais se transformaram em eventos para multidões.

Sim, temos leitores, porém, são mal direcionados. É como se as editoras alimentassem um monopólio de autores nacionais: aqueles que mais vendem, os que já conquistaram fama, são os eleitos para povoarem sozinhos todas as vitrines. Um erro trágico de estratégia. Ao concentrar o marketing, ao criar um funil publicitário, os grandes editores empobrecem seus catálogos e ensaiam um tiro pela culatra.

Por esses dias, numa novela da TV, uma atriz indicava o livro para o companheiro de cena. O livro era de um autor carioca que anuncia por aí ter vendido mais de 10 mil exemplares, com traduções no mundo todo. De repente, me toquei que não vemos propaganda de livros na TV e quando ela acontece já me disseram que se deve ao fato de ser livro de algum colaborador da emissora. Por que as editoras não investem nesse meio de divulgação? Por que as TVs abertas não democratizam o espaço para o merchandising literário e permitem que, pelo menos uma vez por semana, se divulgue um livro numa novela ou programa de boa audiência? Para concluir, por que aquele programa sobre literatura da TV a cabo não avalia de verdade as sugestões de pauta que são enviadas pelos telespectadores?


A força dos sonhos

Está na hora do mercado editorial e das megastores lembrarem que não trabalham somente com livros contábeis. Dedicar um pouquinho mais dos bilhões que faturam para incrementar a cultura não vai quebrar ninguém. Infelizmente, observamos que os maiores grupos editoriais incentivam os feudos literários, concentram-se em promover um pequeno grupo de nomes. É a lógica invertida de investir em poucos para ganhar muito, um critério que não considera compartilhar o investimento em propaganda entre o maior número possível de escritores. Preferem a gestão feudal do negócio.

Revezar o lugar em cena seria uma ação nobre para autores como Chico Buarque, Cristovão Tezza, Rubem Fonseca, Veríssimo e tantos outros que ainda não perceberam que podem contribuir para criar um número significativo de protagonistas na realidade da nossa literatura. Isso renderia bons frutos até para quem tomasse a inciativa de apadrinhar uma nova geração. Porém, nós entendemos a dificuldade de agir com generosidade e desapego. A fama é usurpadora, é faminta e quer sempre conquistar mais espaço ao invés de doá-lo aos desabrigados das letras.

O nosso panorama literário mostra-se como um espelho do país. De um lado temos os latifundiários dos livros, vendem na casa dos milhares, ocupam os pontos mais valorizados das redes de livrarias, faturam adiantamentos das editoras, são os mais requisitados nos congressos e ganham muita grana com os derivados da atividade cultural. Do outro lado temos os sem-terra da literatura, os favelados da arte que não encontram editoras que os publiquem, precisam pagar pela autopublicação, gastam dinheiro para se inscreverem em concursos e premiações, não conseguem nenhum espaço digno nas livrarias e não são convidados para participar das grandes festas literárias.

O Prêmio São Paulo de Literatura alega que ficou com posições abertas em 2015 porque não houve consenso sobre autores dignos da premiação. Sinceramente, soa como desaforo afirmar, diante do leque enorme de autores publicados em 2014, que o júri não conseguiu preencher as 30 vagas de finalistas. No entanto, Chico Buarque e Cristovão Tezza estão lá. Eles merecem, nem questionamos isso. Mas nesta altura da vida seria a solidariedade, não um prêmio, que justificaria a reputação que carregam. Como já alertava Sartre: o silêncio é reacionário.

Não que seja impossível romper a barreira que mantém distante o escritor anônimo da elite das letras. Não, não é impossível. É quase impossível. Caso me peça um conselho, eu lhe citarei as palavras sábias de um milionário: “Acredite na força dos seus sonhos. Deus é justo e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado” (Paulo Coelho).

Você está rindo? Ótimo, então captou o espírito da prosa.

*** 

Alexandre Coslei é jornalista e escritor

domingo, 29 de novembro de 2015

Livro - Casa-Grande e Senzala


É o primeiro livro de Gilberto Freyre. Publicado em primeira edição no Rio de janeiro, em dezembro de 1933, teve enorme repercussão junto ao público. Abordagens inovadoras de vida familiar, dos costumes públicos e privados, das mentalidades e das inter-relações étnicas revelam um painel envolvente e deliciosamente instigante da formação brasileira no período colonial. Da arquitetura real e imaginária da casa-grande e dos fluxos e refluxos do cotidiano da família patriarcal, emergiram traços da convivência feita de intimidade e dominação entre senhores e escravos e entre brancos, pretos e índios que marcaram para sempre a sociedade brasileira. 

Setenta anos e muitas edições depois,
 Casa-Grande & Senzala continua repercutindo. Menos por sua consagração como uma das obras fundamentais do pensamento brasileiro e mais porque o livro, como queira o autor, mantém-se vivo e contemporâneo. Porque continua a seduzir os leitores. E a desafiá-los a uma jornada desbravadora pelas veredas da história nacional.

Disponível na americanas.com 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Livro – O Alienista


Em O Alienista Machado de Assis faz crítica ao despotismo científico da época, exercido na pequena Itaguaí pelo Dr. Simão Bacamarte. 
Embora o questionamento dos limites da Razão e da Loucura esteja exposto em primeiro plano, outros temas emergem da leitura, como a crítica à importação de teorias deterministas e positivistas e à retórica banal que, mesmo produzindo expressões esvaziadas de significado, influencia o comportamento das pessoas, inspirando-lhes atitudes impensadas. 


Disponível na americanas.com 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Livro – O Guarani


O clássico O Guarani, de José de Alencar é lançado em sua melhor forma; revisado e atualizado pelo novo acordo ortográfico, além da obra completa, com suplemento de leitura. 

Romance que inaugurou a ficção indianista e que, de imediato, se tornou grande sucesso pela acolhida do público leitor, O Guarani é um dos clássicos não só da estética romântica, mas também da literatura brasileira. Surgindo primeiramente em folhetins, foi tão forte a repercussão por ele alcançada nos meses de janeiro e abril de 1857 que obrigou o autor a transformá-lo depressa em volume.
 

O início da colonização do país, no século XVI, é apresentado na narrativa de forma idealizada e nobre, com a consequente aculturação do índio. A força das imagens e o amor sincero do índio Peri por Ceci, moça branca, filha de nobre português, fazem da obra uma leitura obrigatória para quem deseja conhecer a fundo nossas raízes culturais. O índio brasileiro, aqui idealizado em Peri, representa o homem americano que vive em perfeita comunhão com a natureza mas também demonstra todos os valores dos cavaleiros medievais, como ética, caráter, coragem, audácia e lealdade.

Disponível na americanas.com

terça-feira, 24 de novembro de 2015

"A MATA"

Se você nunca viu um roteiro cinematográfico, essa é a sua oportunidade.
Esse modelo de escrever cinema já existe há mais de 70 anos. Tudo o que você vê na telona é escrito basicamente desta maneira. Vale ressaltar que cada página de um roteiro equivale a aproximadamente um minuto de projeção na tela. Logo, um roteiro de 120 páginas equivale a um filme de 2 horas.
Abaixo, apresento meu último roteiro como exemplo:


Você acredita em maldição?
O médico Eduardo Ribeiro também não acreditava.
De casamento marcado para daqui a um ano, Eduardo vai a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, visitar a família de sua bela noiva Marília. Chegando lá, conhece a misteriosa e sedutora Caroline.
Quando homens são mortos na cidade, Caroline afirma que eles estão sendo vítimas de uma maldição e que ela sabe como impedir os assassinatos. Sem muito acreditar, mas apaixonado pela moça, Eduardo decide ajudá-la. Só que o médico não sabe que está pondo em risco mais que o seu casamento com Marília.
2º longa de Fábio da Silva. Esse roteiro deu origem ao livro
 homônimo lançado pelas editoras AgBook e Clube de Autores.
Para ler o roteiro acesse o link: "A MATA"

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Origem: Um Segredo que Pode Ser a Nossa Destruição


A pesquisadora científica Evelyn Edwards e sua equipe descobrem um corpo de 40 mil anos enterrado sob a calota polar da Antártida. Mas, quando começam a extrair o corpo do gelo, o sonho se transforma em um horrível pesadelo, quando todos são marcados para a morte por alguém que quer manter enterrado esse segredo. Evelyn mal consegue escapar com vida. Ela pede ajuda a seu ex-marido Matt Adams, antigo membro de uma unidade de elite do governo. Logo eles se veem envolvidos em uma corrida alucinante contra o tempo, que os leva ao Grande Colisor de Hádrons, em Genebra (Suíça), enquanto tentam desvendar a maior conspiração de todos os tempos, antes que seja tarde demais para a espécie humana. Se a humanidade achava que conhecia suas origens, chegou a hora de repensar tudo, por que todas as crenças estão a ponto de ser questionadas.

Disponível na submarino.com

Fortaleza Digital


Antes de estourar no mundo inteiro com O Código Da Vinci, Dan Brown já demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro livro,Fortaleza Digital, lançado em 1998 nos Estados Unidos. 

Muitos dos ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance de estreia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos, criptografia e enigmas misteriosos. 

Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo. 

Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser decifrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. 

Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama. 

"A habilidade de Dan Brown para tratar do conflito entre as liberdades individuais e as questões de segurança nacional é impressionante... Impossível não ficar arrepiado a cada página."

The Midwest Book Review

Disponível na americanas.com

Moby Dick - Ebook


Descrição do Produto:

Versão condensada. Este livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab. Ao longo dos capítulos, Herman Melville explora diversos gêneros literários para compor sua história, da narrativa de viagens ao teatro shakespeareano, do sermão à poesia popular, passando pela descrição científica e a meditação filosófica.

Autor:  Herman Melville
Categoria: Aventura, História do Mar, Literatura Estrangeira, Romance.
Versão Condensada.  161 páginas.
ISBN: 978-85-66798-38-8

Ebook no formato ePub. O novo modo de ler livros.
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O Médico e o Monstro - Ebook


Descrição do Produto:

Aqui se inicia uma das mais célebres histórias de horror da literatura mundial: a história assustadora do infernal alter ego do respeitado Dr. Jekyll, que se transformava no assassino cruel Edward Hyde. Esta obra traz à vida uma história sobre a natureza humana e a dualidade entre o bem e o mal. O livro acompanha a investigação do advogado Gabriel John Utterson sobre as estranhas ocorrências com seu amigo Dr. Henry Jekyll, um homem recatado, elegante, que protege, até depois de sua morte, Edward Hyde, um criminoso de feições grosseiras e hábitos assustadores.

Autor(a):  Robert Louis Stevenson
Categoria: Drama, Horror, Thriller, Horror Psicológico.
Texto integral.  84 páginas.
ISBN: 978-85-66798-34-0

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Para ler em seu iPad, iPhone, smartphone e tablet Android, eReaders, PC, etc.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

De 11 a 22 de dezembro, acontecerá a 30ª Feira do Livro de Florianópolis


Anote aí na sua agenda:

30ª Feira do Livro de Florianópolis
De 11 a 22 de dezembro de 2015
Largo da Alfândega – Centro – Florianópolis - SC

Para maiores informações acesse: Feira do Livro de Florianópolis


terça-feira, 10 de novembro de 2015

A DANÇA DOS DRAGÕES - CRÔNICAS DE GELO E FOGO


Com o recente lançamento de A Dança dos Dragões, livro 5 das Crônicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin, é chegada a hora de enfiarmos uma estaca no coração de J. R. R. Tolkien e sua trilogia O Senhor dos Anéis. Como seus predecessores, A Dança tem sua quota de dragões, espadas e feiticeiras, porém isso não torna o Sr. Martin o Tolkien americano, como muitos têm falado. Ele é MUITO melhor que isso. A série, que iniciou com A Guerra dos Tronos, em 1996, é como um imenso e panorâmico romance do século XIX transformado numa fantasia multicor — algo mais relativo a Balzac e Dickens que a Tolkien. O Sr. Martin escreve fantasia para adultos de uma forma brusca, indecente  e pé no chão que deve caracterizar o filho de um carregador portuário de Nova Jersey. Seu personagem principal é um rapaz que sabe simplesmente tudo sobre cuidado e tratamento de dragões. Quem estiver assistindo seu trabalho na HBO, na série adaptada de A Guerra dos Tronos, com certeza sabe disso.

Essa série de televisão, que já está chegando na terceira temporada, fez aumentar a audiência de George Martin muito além do que o esperado para um livro de fantasia, fazendo com que o quinto livro da série fosse muito esperado — mais de 750.000 cópias já foram vendidas.


O inverno ainda está chegando em A Dança dos Dragões, assim como estava em A Guerra dos Tronos, e o destino dos continentes místicos de Westeros e seus Sete Reinos ainda estão em disputa, bem como as vidas de dúzias e dúzias de heróis, vilões e aqueles alheios a essa classificação, aguardando para aliarem-se a uns ou outros conforme os ventos da vitória tomarem um rumo.

Os elementos de fantasia existem, porém são habilmente silenciados, forma pela qual Martin desafia as convenções do gênero. Frequentemente o autor foca-se mais nos atritos entre religiões conflitantes, na Kremlinologia de Westeros, nos “enredos, tramas, sussurros, mentiras e segredos dentro de segredos” que compõem A Guerra dos Tronos. A todo momento esse cenário medieval ecoa nosso próprio tempo, esse em que mentirosos, espiões e devotos estão por toda a parte.

Para os fans, no entanto, o mais importante é que A Dança dos Dragões tem a presença dos personagens mais populares de Martin, incluindo Daenarys Targaryen, rainha da cidade de Meereen e “mãe” de três dragões; Jon Snow, 998º lorde comandante da Patrulha da Noite; Arya Stark, a filha de 11 anos do falecido Lorde de Winterfell, Eddard Stark; e a desonrada rainha Cersei, da Casa de Lannister.

O livro apoia-se na companhia de Tyrion Lannister, um brilhante, mas azedo anão cujo humor, arrogância e absoluta humanidade fazem dele a estrela da série. Quando Tyrion aparece, as Crônicas de Gelo e Fogo começam, para a delícia dos espectadores amantes das narrativas épicas.

George Martin é uma espécie de dançarino literário, encantado por personagens complicados e uma linguagem vívida que acaba por explodir na visão selvagem que só os melhores contadores de histórias possuem.  Sua maior criação é Tyrion. Como fugitivo que matou sua própria família, ele assume diversos papéis no quinto volume da série: impostor, soldado, tesoureiro, escravo, rato de rio e prisioneiro. Ele é parte de uma piada literária de Martin ao criar um “anão aristocrata” ou “bem nascido”, conhecido em Westeros como possuidor de uma sabedoria prática, proferindo máximas como: “Não confie em ninguém. E mantenha seu dragão por perto.” e “Um homem pequeno com um grande escudo deixará arqueiros malucos.”. Tais observações mantêm os leitores de Martin extasiados e separam as Crônicas de Gelo e Fogo dos romances de outros gêneros.

Os leitores ávidos para que Martin amarre pelo menos algumas pontas de sua trama cheia de tentáculos, porém, sairão desapontados da leitura do quinto livro, embora o destino de alguns personagens fique mais claro. Os dragões de Daenerys estão crescendo na mesma velocidade que seu vínculo com eles. Cersei percebe que a verdadeira humildade e contrição não vem de forma fácil. Tyrion, por sua vez, forja um improvável participante do futuro de Westeros. Ainda assim, A Dança dos Dragões possui uma generosa carga de aventura, o que pode ser uma união de forças de Martin como forma de antecipar o final da série com os dois livros faltantes.

O maior problema do livro é o descomunal número de 842 páginas da edição brasileira (menor que as 1016 do original americano), que vem para somar 1,742,848 palavras na contagem dos 5 volumes dessa série gigantesca. Numa história desse tamanho o leitor precisa embarcar em uma busca angustiante quando se perder no enredo, desafio para o qual um bom sumário ajudaria bastante.


Por tudo isso, A Dança dos Dragões atende aos altos padrões estabelecidos por seus quatro antecessores. Como todos os livros de séries famosas, ele não dá ao leitor alívio emocional, terminando com vários pontos de interrogação, conforme as pesadas rodas do destino entram em movimento. A medida que o livro vai chegando a seu final, o leitor é bombardeado com suspense após suspense, enquanto lembra que o próximo livro de Martin não será lançado na semana que vem, mas talvez daqui alguns anos.

Porém, enquanto escrevo, sei que ficarei feliz por aferrar-me às duras e escamosas costas desse dragão, aguardando o lançamento do livro 6, Os Ventos do Inverno.

Portanto, sim, o inverno ainda está chegando, Tolkien está morto e vida longa a George Martin!
      
Fonte: Lendo.org

domingo, 8 de novembro de 2015

O Mundo de Platão, Neel Burton


O FILÓSOFO ESCRITO


BURTON, Neel. O Mundo de Platão, Ed. Cultrix, 2013, 231 páginas. Tradução de Mario Molina.


Muito já se escreveu sobre o filósofo grego Platão, porém, poucas obras reúnem de forma concisa e clara seus diálogos e apresentam um panorama do ambiente em que ele viveu há mais de 20 séculos. O livro escrito pelo inglês Neel Burton apresenta uma proposta diferenciada, abordando a história de Atenas até a elaboração dos famosos diálogos de Platão. Nessa trajetória consegue integrar o leitor ao ambiente da época, familiarizando-o com palavras e expressões muito utilizadas mas pouco compreendidas pelo grande público. De forma suscita, porém objetiva, explica questões pontuais da história como o surgimento da “Cidade-Estado”, as guerras persas com o famoso Leônidas e seus trezentos heróis espartanos, e as guerras do Peloponeso, que resultou no controle de Atenas, rendida, por Esparta. Além do contexto histórico, Burton apresenta os filósofos mais importantes da época pré-socrática, entre eles Tales de Mileto, Pitágoras e os sofistas, grupo de oradores e mestres especialistas em retórica, que “podiam ‘fazer o argumento mais fraco parecer o mais forte’”.



Platão foi o grande discípulo de Sócrates, que preferia a fala à escrita, e através de seus textos podemos ter uma grande ideia do que seu mentor falava, pensava e acreditava. Tratam-se dos conhecidos “diálogos” de Platão, onde Sócrates aparece como figura emblemática, posto que em diversas situações não é possível distinguir com clareza se Platão estava narrando o que Sócrates realmente disse ou se estava propagando suas próprias ideias através de um personagem.



Entre os diálogos mais famosos estão Protágoras, Apologia, O Banquete, Fédon, A República, Sofista e Político, os quais são primorosamente apresentados de forma resumida e compreensível aos leigos.



Responsável pela criação da “Academia”, escola de ciências e filosofia que sobreviveu por novecentos anos até ser fechada pelo Imperador Justiniano em 529 d.C., “Platão achava que só a filosofia pode trazer a compreensão verdadeira, porque só ela examina as pressuposições e suposições que outras matérias simplesmente tomam como certas. Ele concebeu a filosofia como uma disciplina particular, definida por uma abordagem intelectual característica e capaz de levar o pensamento humano para bem longe dos domínios do senso comum ou da experiência cotidiana. Platão criou e trabalhou sistematicamente em todos os ramos básicos da filosofia, incluindo a epistemologia, a metafísica, a filosofia da religião, a estética, a ética e a filosofia política”.



Em uma edição muito agradável aos olhos, a leitura do livro de Neel Burton é um convite para que possamos compreender mais da obra e vida do famoso filósofo ateniense, estudado até hoje e referência para toda a filosofia moderna.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os Homens que Não Amavam as Mulheres - Millennium - Vol. 1, Stieg Larsson


Vem da Suécia um dos maiores êxitos no gênero de mistério dos últimos anos: a trilogia Millennium - da qual este romance, 'Os Homens que não Amavam as Mulheres', é o primeiro volume. Seu autor, Stieg Larsson, jornalista e ativista político muito respeitado na Suécia, morreu subitamente em 2004, aos cinqüenta anos, vítima de enfarte, e não pôde desfrutar do sucesso estrondoso de sua obra. Seus livros não só alcançaram o topo das vendas nos países em que foram lançados (além da própria Suécia -onde uma em cada quatro pessoas leu pelo menos um exemplar da série -, a Alemanha, a Noruega, a Itália, a Dinamarca, a França, a Espanha e a Inglaterra), como receberam críticas entusiasmadas.
Um dos segredos de tanto sucesso é a forma original com que Larsson engendra a trama, conduzindo-a por variados aspectos da vida contemporânea: do universo muitas vezes corrupto do mercado financeiro à invasão de privacidade, da violência sexual contra as mulheres aos movimentos neofascistas e ao abuso de poder de uma maneira geral. Outro é a criação de personagens extremamente bem construídos e originais, como a jovem e genial hacker Lisbeth Salander, magérrima, com o corpo repleto de piercings e tatuagens e comportamento que beira a delinqüência. O terceiro é a maestria em conduzir a narrativa, repleta de suspense da primeira à última página.
'Os Homens que não Amavam as Mulheres' é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. 

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois... até um momento presente, desconfortavelmente presente.


Fonte: Saraiva

Ficamos mais velhos...


Ficamos mais velhos, as responsabilidades aumentam, os brinquedos ficam mais caros, mas na verdade nós adultos não passamos de crianças grandes.

Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis 2015 até 30 de Novembro


Estão aberta as inscrições para O Prêmio SESC de Contos Machado de Assis. O concurso é uma iniciativa cultural do Serviço Social do Comércio – tração Regional no Distrito Federal – Sesc/AR/DF.

Poderão concorrer:
• Brasileiros maiores de 18 anos, residentes no território nacional;
• Estrangeiros que residam no Brasil, no mínimo, há 20 anos e atualmente residentes no Distrito Federal e Entorno;
• Brasileiros com idade entre 16 e 17 anos, residentes no território nacional, com autorização e assinatura dos pais ou responsáveis na ficha de inscrição e no termo de cessão de direitos autorais.

O tema é de livre escolha do participante.
Os contos devem conter elementos que promovam o bem-estar e os valores morais.

Os autores dos contos classificados nos três primeiros lugares receberão prêmio pecuniário, cujos valores, abaixo discriminados, são brutos e deles serão deduzidos impostos e contribuições, com base na legislação em vigor.

1º classificado –R$ 2.000,00 (Dois mil reais)
2º classificado –R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais)
3º classificado –R$ 1.000,00 (Hum mil reais)

As inscrições são gratuitas e poderão ser efetuadas até 30 de novembro de 2015.


Para maiores informações acesse: SESC DF

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

De 12 a 15 de novembro, em Pernambuco, acontecerá a 11ª FLIPORTO


Anote aí na sua agenda:

11ª FLIPORTO – FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PERNAMBUCO (PE)
De 12 a 15 de novembro de 2015, em Olinda – PE
Colégio de São Bento, Centro Histórico
Entrada gratuita

Para maiores informações acesse: FLIPORTO


De 11 a 15 de novembro, em Minas Gerais, acontecerá a FIQ - FESTIVAL INTERNACIONAL DE QUADRINHOS


Anote aí na sua agenda:

FIQ – FESTIVAL INTERNACIONAL DE QUADRINHOS
De 11 a 15 de Novembro de 2015, em Belo Horizonte – MG
Serraria Souza Pinto – Av. Assis Chateaubriand, 809 - Centro
Entrada gratuita

Para mais detalhes acesse o site oficial


As Duas Faces do Destino, Landulfo Almeida


Bruno havia desistido de encontrar um sentido para sua vida quando é recrutado por uma extraordinária mulher, dona de habilidades incomuns, para lutar contra um poderoso inimigo. Kerligan Amnael possui o conhecimento, o dinheiro, a inteligência e a vontade para causar enormes prejuízos à humanidade. Apesar das dúvidas, Bruno resolve seguir seu coração e seus instintos e abraçar o destino ofertado por Adrianna. Exilado de sua antiga vida ele é preparado para uma batalha a ser travada no mundo dos negócios bilionários, das descobertas científicas e médicas de última geração e da espionagem industrial. Incapaz de lidar sozinho com as incertezas da história de Adrianna, que alega pertencer a outro universo, Bruno busca em seus melhores amigos do passado a força necessária. Entre sabotagens e assassinatos, amizades serão testadas, paixões nascerão e um inesperado desafio tornará a cruzada de Bruno ainda mais solitária. Pistas sobre os reais planos de Kerligan e MJ, seu braço direito, revelam uma verdade surpreendente e avassaladora. Próximo ao fim, a coragem e uma descomunal força de vontade serão as principais armas do casal de protagonistas para tentar salvar o futuro do planeta.


Supernova - o Encantador de Flechas, Renan Carvalho


Imersa em uma ditadura implacável, a isolada cidade de Acigam sofre com a ameaça da guerra civil. De um lado, a Guilda, um grupo que utiliza os ensinamentos da Ciência das Energias para exigir direitos para a população. Do outro, um governo tirano, resguardado por soldados especialistas em aniquilar magos nome vulgar dado aos praticantes da tal ciência. No meio desse conflito vive Leran, que, após ser tragado para a rebelião, tenta aprender mais sobre sua misteriosa habilidade de encantar objetos com a energia dos elementos.
Com uma narrativa envolvente e reviravoltas incríveis, Supernova: O Encantador de Flechas é um livro que vai arrebatar os fãs de fantasia.


Missão pré-sal 2025, Vivianne Geber


Thriller de espionagem e investigação, é um surpreendente romance de estreia, de uma autora que domina com maestria os recursos para manter o leitor grudado a cada página.

Londres, segunda década do século XXI. Rodolfo Ruppel, oficial da Marinha brasileira, é enviado à capital britânica numa missão secreta, sob o pretexto de participar de evento de uma empresa especializada em defesa naval. Viaja com a esposa, Carla, e pretende aproveitar a oportunidade para tentar reinventar o casamento já desgastado. 

Pouco lhe é informado acerca da missão, mas sabe que terá de recapturar informações roubadas sobre o ambicioso Projeto Pré-Sal 2025, grande conquista tecnológica da Marinha brasileira: um submarino híbrido, semidiesel, seminuclear – a arma capaz de alçar o país à elite militar mundial –, cujo principal objetivo era a defesa do pré-sal brasileiro.
As instruções, criptografadas em Os girassóis, de Vincent Van Gogh, envolvem Ruppel em uma rede de alianças e traições, trama intrincada em que conhece a misteriosa e sedutora engenheira naval Victoria Borges, que o conduzirá a um mundo de prazer e perigo até então desconhecido.

• Vivianne Geber é militar há 17 anos, prestando assessoria jurídica à Marinha do Brasil.
• Em Missão pré-sal 2025, a autora utiliza seu conhecimento profissional para trabalhar com grande habilidade questões factuais na envolvente trama de espionagem.