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domingo, 27 de novembro de 2011
Dom Casmurro
Dando continuidade as dicas de livros machadianos, não poderia esquer-me de Dom Casmurro. O livro, além de narrar o romance entre Bentinho e Capitu, é uma viagem histórica pelos costumes e tradições do Rio de Janeiro do final do século XIX.
"Narrada em primeira pessoa pelo protagonista, cujo apelido dá título ao livro, a história é contada quando ele está já velho e solitário, desiludido e cheio de amargura. A razão disso? Tudo aponta para o enigma de Capitu, que em mais de cem anos (desde a primeira edição, em 1899) desafia a crítica e devora, por fim, a quem tenta desvendá-lo. Ela traiu ou não traiu Bentinho?
O ponto de vista de quem narra - o marido tomado de ciúmes e mui imaginativo - não traz total confiança. Contudo, ele revela traço marcante da psicologia feminina quando associada à capacidade de dissimulação, e Capitu, com seus "olhos de ressaca" e de "cigana oblíqua e dissimulada", ajuda ainda mais a reforçar a dúvida. O leitor pode não achar nenhuma cena que comprove o adultério de Capitu, senão indícios somente. Ou, ao contrário, vai considerar os fatos presenciados por Bentinho e sentenciar o pecado da esposa e a conduta do personagem-narrador." (trecho extraído do próprio livro)
Eu recomendo essa obra de Machado de Assis. Vale à pena conferir Dom Casmurro.
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Eu AMO essa obra. Magistral como Machado. E tenho sempre vontade de reler para 'juntar mais provas' a favor de Bentinho, defendendo esse narrador-personagem tão suspeito, tão passional, tão envolvido na trama... kkkk
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